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As cidades de refúgio – Josué 20

Fala aos filhos de Israel: Apartai para vós outros as cidade de refúgio de que vos falei por intermédio de Moisés. – Josué 20:2

 A santidade da vida humana é um dos grandes princípios da religião bíblica, nem sempre reconhecido em conceitos pagãos e ateus. Desde o princípio, o SENHOR tentou impressionar Seu povo com o fato de que pôr fim à vida de um ser humano, em qualquer circunstância, é algo muito sério. Essa gravidade se baseia na realidade de que o homem foi feito à semelhança de Deus.
O SENHOR havia prometido um lugar para onde pudesse fugir aquele que matasse involuntariamente outra pessoa (Ex.21:13) e a estava cumprindo agora (v.2). Essa proteção não era oferecida para o assassino intencional (v.3) Era costume que os juízes ou anciãos da cidade se sentassem à entrada da porta para decidir as questões jurídicas (v,4).Servia de proteção contra o vingador de sangue (parente da vítima), até que seu caso fosse julgado (v.6,9).
Deus sempre deixa uma porta aberta para aqueles que pecarem sem a intenção de pecar, que queira se achegar a Deus com espírito contrito e com humildade. Jesus é a nossa cidade de refúgio, a quem devemos recorrer, quando o pecado bate a porta, tentando nos afastar de Deus.Jesus a nossa cidade de refúgio

Cidades de Refúgio e Vingadores de Sangue – Números 35

Não contaminareis, pois, a terra na qual vós habitais, no meio da qual eu habito; pois eu, o SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel. – Números 35:34

Na divisão das terras entre as tribos de Israel, os levitas ficaram sem nada, conforme Deus já havia determinado, pois eles eram do SENHOR. Mas, Deus falou para as tribos, “da herança da sua possessão deem cidades aos levitas, em que habitem, bem como o seu gado” (v.2-5), E seriam 42 cidades que eles deveriam receber, bem como mais 6 para servirem como cidades de refúgio (v.6-8).

As cidades de refúgio seriam locais para onde correriam aqueles que tivessem matado alguém intencionalmente (v.11). Havia entre o povo o costume de mandar um “vingador do sangue” (v.12), que só poderia matar o assassino, se ele não estivesse dentro das cidades de refúgio. Mas, se o que matou o outro, tenha feito premeCidades de Refúgioditadamente, iria a julgamento, e conforme o testemunho de mais de uma testemunha (não poderia ser apenas uma (v.30)), ele seria morto (v.16-21). Também, o que matou, uma vez provada a sua inocência, ou não intenção de matar, deveria ficar na cidade de refúgio até a morte do do sumo sacerdote (v.25). Se saísse antes disso, estava liberado para o vingador de sangue o matar (v.27). Todas essas orientações era para que não contaminassem a terra. pois o SENHOR, habitava no meio dos filhos de Israel (v.34).

Tenham um ótimo dia, não contaminando a terra, nem a sua vida, nem a vida de outros, pois o SENHOR, através do Espírito Santo, mora no nosso corpo, que é o templo dEle.