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As cidades dos levitas – Josué 21

Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o SENHOR falara à casa de Israel; tudo se cumpriu. – Josué 21:45
 
Após a distribuição das terras entre as tribos de Israel, agora os levitas vieram reclamar as cidades e seus arredores, que Deus havia prometido (v.1-2). Eles não teriam herança como as demais tribos, mas teriam local para morar e para cuidar do gado que receberam. Cada tribo deu algumas cidades, e também as cidades de refúgio ficaram com os levitas (v.13,21,27,32,38). Ao todo foram 48 cidades e seus arredores (v.41).
 
Os levitas estavam divididos em Israel, mas, nessa divisão tornaram-se um elo para juntar as tribos de Israel e unir todas elas a Deus. A ocupação de Canaã era o início do grande programa missionário que o SENHOR planejava realizar por intermédio de Israel. Tal programa de ação só podia ser executado por pessoas representantes desse plano com o exemplo da própria vida. Hoje Deus conta com cada um de nós para levar avante o projeto de sermos pontos de referência para que toda a nossa vizinhança venha a conhecer a Deus e a segui-Lo. Levando a Palavra

As cidades de refúgio – Josué 20

Fala aos filhos de Israel: Apartai para vós outros as cidade de refúgio de que vos falei por intermédio de Moisés. – Josué 20:2

 A santidade da vida humana é um dos grandes princípios da religião bíblica, nem sempre reconhecido em conceitos pagãos e ateus. Desde o princípio, o SENHOR tentou impressionar Seu povo com o fato de que pôr fim à vida de um ser humano, em qualquer circunstância, é algo muito sério. Essa gravidade se baseia na realidade de que o homem foi feito à semelhança de Deus.
O SENHOR havia prometido um lugar para onde pudesse fugir aquele que matasse involuntariamente outra pessoa (Ex.21:13) e a estava cumprindo agora (v.2). Essa proteção não era oferecida para o assassino intencional (v.3) Era costume que os juízes ou anciãos da cidade se sentassem à entrada da porta para decidir as questões jurídicas (v,4).Servia de proteção contra o vingador de sangue (parente da vítima), até que seu caso fosse julgado (v.6,9).
Deus sempre deixa uma porta aberta para aqueles que pecarem sem a intenção de pecar, que queira se achegar a Deus com espírito contrito e com humildade. Jesus é a nossa cidade de refúgio, a quem devemos recorrer, quando o pecado bate a porta, tentando nos afastar de Deus.Jesus a nossa cidade de refúgio

Cidades de refúgio e falsas testemunhas – Deuteronômio 19

… se a testemunha for falsa e tiver testemunhado falsamente contra seu irmão, far-lhe-eis como cuidou fazer a seu irmão; e, assim, exterminarás o mal do meio de ti, para que os que ficarem o ouçam, e temem, e nunca mais tornem a fazer semelhante mal no meio de ti. – Deuteronômio 19:18-20.

Deus sempre desejou que Seus filhos tivessem uma vida social estável. Dentre Suas providências, foi a definição de três cidades de refúgio nas terras que o povo estava recebendo (v.2). Seriam para acolher os homicidas inocentes (v.3-10), aqueles que mataram outras pessoas sem a intenção de o fazer, e para os proteger dos vingadores de sangue, parentes da vitima que procuravam a vingança de sua morte. Assim como os portões das cidades de refúgio nunca estavam fechados para quem precisava entrar, Cristo nunca recusa o contrito e arrependido que vai a Ele.

Deus também fala em dilatar as terras de Seu povo, e a condição para isso acontecesse era “desde que guardes todos estes mandamentos que hoje te ordeno, para cumpri-los, amando o SENHOR, teu Deus, e andando nos seus caminhos todos os dias” (v.8-9). Deus tem prontas mais bênçãos, mas espera que lhe sejamos fiéis.

Outra coisa que Deus não permitia era o falso testemunho (v.16-17). A pessoa que viola a verdade de forma pública peca contra si mesmo, contra a vítima e contra Deus. E ela dGandhi olho por olhoeveria sofrer a pena que intentava contra o seu irmão, para que outros, ao ver, não fizessem nada semelhante (v.18-20). E ainda chamava a atenção dos juízes, para que “não olhassem com piedade”, mas cumprissem a lei: “vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé”. O buraco cavado para o inocente deveria ser o próprio túmulo do acusador. Naquela época esta era a orientação de Deus, mas hoje, Cristo nos ensina a não resistir ao perverso, dar a outra face (Mateus 5:38-42).

Cidades de Refúgio e Vingadores de Sangue – Números 35

Não contaminareis, pois, a terra na qual vós habitais, no meio da qual eu habito; pois eu, o SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel. – Números 35:34

Na divisão das terras entre as tribos de Israel, os levitas ficaram sem nada, conforme Deus já havia determinado, pois eles eram do SENHOR. Mas, Deus falou para as tribos, “da herança da sua possessão deem cidades aos levitas, em que habitem, bem como o seu gado” (v.2-5), E seriam 42 cidades que eles deveriam receber, bem como mais 6 para servirem como cidades de refúgio (v.6-8).

As cidades de refúgio seriam locais para onde correriam aqueles que tivessem matado alguém intencionalmente (v.11). Havia entre o povo o costume de mandar um “vingador do sangue” (v.12), que só poderia matar o assassino, se ele não estivesse dentro das cidades de refúgio. Mas, se o que matou o outro, tenha feito premeCidades de Refúgioditadamente, iria a julgamento, e conforme o testemunho de mais de uma testemunha (não poderia ser apenas uma (v.30)), ele seria morto (v.16-21). Também, o que matou, uma vez provada a sua inocência, ou não intenção de matar, deveria ficar na cidade de refúgio até a morte do do sumo sacerdote (v.25). Se saísse antes disso, estava liberado para o vingador de sangue o matar (v.27). Todas essas orientações era para que não contaminassem a terra. pois o SENHOR, habitava no meio dos filhos de Israel (v.34).

Tenham um ótimo dia, não contaminando a terra, nem a sua vida, nem a vida de outros, pois o SENHOR, através do Espírito Santo, mora no nosso corpo, que é o templo dEle.